Sociologia
O Suicídio inaugura a segunda fase intelectual de Emile Durkheim.
Em O Suicídio, Durkheim abandona o conceito de “consciência coletiva” e passa a utilizar o conceito de “representações coletivas”. Durkheim desenvolve melhor o conceito de “representações coletivas” em As regras elementares de vida religiosa.
Foi publicado em 1897
Em O Suicídio, Emile Durkheim faz considerações a respeito do homem, do mundo, dos indivíduos, da sociedade e da vida.
A obra apresenta certa beleza literária.
Em 1912, a segunda edição da obra foi publicada sem modificações relevantes.
1. DIVISÃO DA OBRA
A. Introdução
Definição do objeto de estudo (suicídio).
B. Livro I
Discussão sobre fatores extra-sociais (causas) comumente evocadas para explicar o suicídio. Os fatores extra-sociais têm pouquíssimo efeito sobre as taxas de suicídio.
Ao se desligarem do mundo social, os indivíduos são acometidos por problemas psíquicos (exemplos: depressão e alcoolismo). Tais problemas podem conduzir os indivíduos ao suicídio.
Discussão sobre o conceito de raça. Durkheim descarta explicações raciais para compreender o fenômeno do suicídio. As taxas de suicídios referentes a brancos, negros e asiáticos são semelhantes.
Durkheim também afirma que os tipos de clima não influenciam nas taxas de suicídio.
Gabriel Tardi defendia que o suicídio deveria ser entendido como um fenômeno de contaminação – um individuo se matava ao saber que outro individuo havia cometido suicídio. Durkheim descarta a relação entre imitação e suicídio.
C. Livro II
Emile Durkheim dedica-se a explicar o suicídio.
A taxa de suicídio é um fenômeno social. Por isso, só pode completamente compreendido por meio da Sociologia.
Causa do suicídio: desintegração e desregulamentação social.
Como integração e regulação apresentam duas formas patológicas (excesso e ausência), há quatro tipos lógicos de suicídio. Egoísta: ausência de integração dos grupos sociais (religioso, conjugal e