RESUMO: TEXTO DE SOCIOLOGIA GERAL. NOVA, Sebastião Vila. Introdução à Sociologia. 3º edição. São Paulo: Editora Atlas, 1995, p. 21-40. A Sociologia chegou-se a constatar que está associada a um grande número de significados, alguns dos quais são contraditórios entre si. Todos os indivíduos são “sociólogos” espontâneos, no sentido de possuírem muitas explicações sobre o comportamento humano em sociedade. Por isso, que um sociólogo chega a afirmar que não é fácil, encontrar uma ideia realmente original na Sociologia, pelo fato que desde a pré-história todos são obrigados a fazerem uma “Sociologia, do seu dia-a-dia, sendo assim, cada qual elabora sua própria definição do que é Sociologia. Na realidade, essas concepções do senso comum, sobre o comportamento humano em sociedade, na maioria das vezes, são baseadas em preconceitos e pressupostos falsos, sobre a possível essência da espécie humana, embora que muitas pessoas acham que para entender sobre a sociedade, bastam as “teorias” que o senso comum, oferece. Deve-se crêem que as explicações que o senso comum apresenta a respeito da sociedade não têm objetividade que muitos, sem discussão, acreditam que elas possuam. Antes que Augusto Comte inventasse, na primeira metade do século, a palavra Sociologia, para denominar a nova ciência e proclamasse a necessidade, a conveniência e a possibilidade de aplicação dos princípios da ciência, a reflexão filosófica a respeito da sociedade difere da sociologia tanto nos resultados quanto, principalmente, na maneira de alcançá-los. Dizer que a Sociologia é uma ciência, significa dizer que ela é diferente da Filosofia Social. Ao contrário das explicações filosóficas, a Sociologia não parte de especulações, a ética social, uma divisão da Filosofia Social, estabelece o que é bom ou ruim, já a sociologia não emite juízos de valor. Esta tem de obedecer aos mesmos princípios gerais válidos para qualquer ramo de conhecimento específico. Porém, o que caracteriza uma ciência? A ciência