War photographer
James Nachtway
1. OPINIÃO SOBRE O FILME
O documentário “War Photographer” mostra a visão e o trabalho de um dos fotógrafos mais premiados e reconhecidos da atualidade, chamado James Nachtway.
Este longa trás os trabalhos realizados por James durante os conflitos de Kosovo, Palestina e Indonésia. Há muitas cenas de guerras, destruição, pobreza, dor e conflitos em cenários decadentes, que procuram exibir o outro lado da fotografia, a dura e fria realidade da guerra.
Um detalhe que particularmente me chamou muito a atenção foi a forma como o diretor Christian Frei fez com que fosse possível ter a exata visão do foto jornalista, através de micro câmeras acopladas à câmera fotográfica. Esta forma de captar as imagens faz com que o telespectador enxergue através dos olhos de James e vivencie a sua sensação. Acaba aproximando de forma intensa os sentimentos pelo qual o fotógrafo está passando.
A paixão pela profissão é evidente através de relatos do próprio James e de seus companheiros de trabalho. Ele ama o que faz e seu principal objetivo é comunicar ao resto do mundo o que se passa nestas regiões tão afetadas por todo o tipo de dor e tristeza resultantes de diversas guerras ocorridas no planeta.
O documentário é realmente muito bom e muito forte, pois sua intenção é exatamente esta, a de chocar. E este choque serve como um alerta a humanidade em geral trazendo uma “distante” realidade para dentro da casa dos telespectadores e com isto evocar o sentido do ser humano.
James Nachtway é um profissional impressionante e este longa é com certeza merecedor de todos os prêmios conquistados.
2. A CENA QUE MAIS CHOCOU
O documentário é repleto de cenas chocantes, mas houve duas cenas que mais me impressionaram. O massacre em Ruanda na África, onde os povos Hutus e Tutsis entraram em conflito entre si e mais de Um milhão de pessoas foram assassinadas da forma mais cruel e dolorosa, a tiros, golpes de facões e machados. Ninguém foi poupado,