Representações sociais das famílias e dos usuários sobre participação no tratamento de pessoas com transtorno mental.

1706 palavras 7 páginas
FICHAMENTO DE TRANSCRIÇÃO

JORGE, M.S.B.; RAMIREZ, A.R.A., LOPES, C.H.A.F. ; QUEIROZ, M.V.O.; BASTOS, V.B. Representações sociais das famílias e dos usuários sobre participação no tratamento de pessoas com transtorno mental. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 42, n.1, P.1-8: São Paulo, junho 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v42n1/18.pdf>. Acesso em: 27 mar. 2013.

“O Movimento de Reforma Psiquiátrica surgiu do desejo de mudar a situação de exclusão social e a precária assistência dispensada aos indivíduos com transtorno mental. Ele preconiza um atendimento em saúde mental que substitua o modelo hospitalocêntrico e possibilite a reinserção social, assim como a manutenção dos vínculos sociais e familiares dessas pessoas” (P.1)

“No Brasil, [...]
Em 1992, com a II Conferência Nacional da Saúde, a reforma psiquiátrica se tornou política oficial do país e as famílias passaram a integrar as comissões representativas junto aos órgãos institucionais. Nesta ocasião, o Ministério da Saúde, pela Portaria n° 224 propôs o atendimento à família em todos os serviços e a ampliação da rede de assistência mediante criação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Núcleos de Atenção Psicossocial (NAPS), lares protegidos, serviços de urgências psiquiátricas, unidades psiquiátricas em hospitais gerais e hospitais especializados em psiquiatria”. (P.1)

“Com a reforma, a modificação do modelo de assistência psiquiátrica levou a inclusão da família e, ao mesmo tempo, possibilitou-lhe desempenhar papel ativo nas comissões de controle social das políticas de saúde. Desse modo, a transformou em lugar estratégico e privilegiado das intervenções de reabilitação e reinserção psicossocial dos sujeitos com transtorno mental. No entanto, apesar dos avanços obtidos com este novo modelo, a integração da família no projeto terapêutico dos usuários ainda representa um desafio que, na prática, não se fez acompanhar de infra-estrutura necessária à sua

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