A reforma psiquiátrica e o seu tratamento
A REFORMA PSIQUIÁTRICA, A LOUCURA E O SEU TRATAMENTO E A PARTICIPAÇÃO DO PSICOLOGO NESTE PROCESSO
FEIRA DE SANTANA
2011
A REFORMA PSIQUIÁTRICA, A LOUCURA E O SEU TRATAMENTO E A PARTICIPAÇÃO DO PSICOLOGO NESTE PROCESSO
Artigo elaborado para a conclusão do curso de Pós-Graduação em Saúde Mental orientado pelo professor Clairton Quintela, pela IBPEX – Grupo Uninter.
Carla Bastos de Lima
FEIRA DE SANTANA
2011
A REFORMA PSIQUIÁTRICA, A LOUCURA E O SEU TRATAMENTO E A PARTICIPAÇÃO DO PSICOLOGO NESTE PROCESSO
Carla Bastos de Lima[1]
RESUMO
Este artigo apresenta algumas pesquisas a respeito da reforma psiquiátrica brasileira sobre os desafios no tratamento da loucura. A loucura é uma doença da psiquiatria, ela sempre existiu, bem como o lugar para se tratar: templos, domicílios e instituições, mas a instituição psiquiátrica, propriamente dita, é uma construção do século XVIII. A institucionalização da loucura, que tem no Manicômio o seu maior expoente, através de uma cultura asilar, cujo tratamento moral, com seus ideais de punição, regulação e sociabilidade, promove o surgimento de verdadeiras “fábricas de loucos”, reprodutoras de uma concepção preconceituosa e totalitária, que discrimina, isola, vigia e tem, na doença, o seu único e absoluto objeto. A reforma psiquiátrica no Brasil é um movimento histórico de caráter político, social e econômico influenciado por sua vez pela ideologia de grupos dominantes. Ela faz parte do cotidiano de um grande número de profissionais de saúde mental. A metodologia utilizada para o desenvolvimento deste artigo é do tipo quantitativa e qualitativa, com pesquisa bibliográfica em livros, jornais, revistas e internet. O doente mental espera muito mais do que uma “prisão”, mas o resgate