Wall street
Wall Street – O dinheiro nunca dorme
Clarissa Lopes
Daniel de Abreu
Izadora Rocha
Sara Caldas
Yuri Bitencourt
Rio de Janeiro
Maio de 12
O filme é ambientado em 2008 e começa com Gordon Gekko (Michael Douglas) saindo da prisão 8 anos após ter sido acusado por negociações ilícitas. O pano de fundo deste filme apresenta o funcionamento e impacto dos eventos macroeconômicos no valor das ações, o que torna o filme bastante interessante do ponto de vista da Administração Financeira.
A busca frenética por grandes oportunidades é um dos motores da economia. Ela dirige o capital dos investidores para os locais onde ele será usado com maior eficiência. O problema surge quando, na ânsia de ganhar dinheiro rápido, os investidores ignoram os limites éticos. Sem regras claras e uma autoridade vigilante, a tendência é a proliferação das “espertezas”. A mais comum é o uso de informações reservadas, segredos de negócio, para realizar operações financeiras antes de todo mundo. (Um exemplo: um diretor da companhia A, sabendo de um projeto revolucionário, compra ações de sua própria empresa antes de o projeto ser anunciado. Quando ele finalmente se torna público, as ações se valorizam, e o diretor as vende, embolsando a diferença.) Tirar proveito de informações secretas é considerado insider trading (negociação de alguém de dentro) e é obviamente proibido por lei. Existe muita ganância no mercado financeiro, o que não necessariamente é ruim. "Greed is good"(ganancia é boa) , como disse Gekko no primeiro filme. Sem ganância, os empreendedores não arriscam tudo em projetos improváveis, que com o benefício do retrospecto trazem inúmeros benefícios para a humanidade. Além disso, a especulação, vista como um mal no filme, nada mais é do que tentar antecipar o futuro. Quando uma empresa acumula estoque ou quando alguém sai de casa com um guarda-chuva porque o céu está cinza e ameaça chover, ambos estão especulando. A especulação de Wall