WAIS III Sintese
“MAF” do gênero feminino, 20 anos de idade, apresenta quadro de Encefalopatia Crônica não Evolutiva (Paralisia Cerebral) do tipo Espástica com Diplegia dos membros inferiores. Aluna do curso de Engenharia Química (graduação) da PUCPR, foi encaminhada pelo Serviço de Apoio Psicopedagógico (SEAP), por apresentar dificuldades no desempenho acadêmico.
A paciente “MAF” apresentou QI Total, 97 (médio), que corresponde a um percentil de 42.0, havendo intervalo de confiança (margem de erro) de 95%. QI Verbal, 115 (médio superior), correspondendo a um percentil de 84, havendo intervalo de confiança (margem de erro) de 95%. E QI de Execução, 76 (limítrofe), correspondendo a um percentil de 5.0, havendo intervalo de confiança (margem de erro) de 95%.
Considerando os Índices Fatoriais de QI Verbal (QIV), 115 e QI Execução (QIE), 76 pode-se observar discrepância de 39 (extrema) pontos entre os mesmos.
Entre os índices Fatorais de QI que constituem medidas de domínios mais discretos, sendo esses além dos QI tradicionais (Verbal, Execução e Total), a paciente “MFA” apresentou Índice de Compreensão Verbal (ICV), 116 (médio superior) que corresponde a um percentil de 86; Índice de Organização Perceptual (IOP), 74 (limítrofe) que corresponde a um percentil de 4.0; Índice de Memória de Trabalho, 113 (médio superior), que corresponde a um percentil de 81 e Índice de Velocidade de Processamento (IVP), 71 (limítrofe) que corresponde a um percentil de 3.0. Havendo intervalo de confiança (margem de erro) de 95% sobre os percentis apresentados.
Considerando as discrepâncias extremas encontradas entre os Indicies Fatorais de QIV e QIE, os subtestes serão interpretados em conjunto (Verbal – Execução).
Podemos observar que “MAF” apresenta Escores Ponderados abaixo da média esperada nos subtestes de execução, deve ser considerado que a paciente apresenta quadro de Encefalopatia Crônica não Evolutiva (Paralisia Cerebral) do tipo “Espástica”, havendo rigidez e lentidão na execução