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A infecção do sítio cirúrgico além de ser considerada a causa mais comum é também a mais importante das complicações pós- operatórias nos pacientes cirúrgicos por aumentar a morbimortalidade dos mesmos além de prejuízos físicos e emocionais, levando-os ao afastamento do trabalho e do convívio social, decorrente da maior permanência no âmbito hospitalar, repercutida pela infecção (OLIVEIRA; BRAZ; RIBEIRO, 2007).
Consideravelmente, a probabilidade de infecção do sitio cirúrgico aumenta ou diminui de acordo com sua topografia. Levando em consideração que o sitio cirúrgico pode já apresentar um quadro infeccioso ou uma microflora não virulenta ao tecido em que situa, o potencial de contaminação aumenta como observado em cirurgias do trato digestório (OLIVEIRA; BRAZ; RIBEIRO, 2007).
Ainda se tratando sobre topografia do sitio cirúrgico podemos classifica-la em infecção incisional superficial quando envolve somente pele e tecido celular subcutâneo; infecção incisional profunda ao acometer camadas profundas de parede, fáscia e camada muscular; infecção do órgão/espaço ao envolver a anatomia aberta e explorada no procedimento cirúrgico com exceção da incisão da pele (Poveda; Galvão; Hayashida, 2003).
Além da topografia acima citada, outros fatores oferecem risco de infecção do sitio cirúrgico. Segundo a CVE, após 24hs passadas do procedimento cirúrgico, estima-se que a ferida operatória encontra-se selada e protegida, portanto de contaminação exógena. Sendo assim, a fonte mais frequente e infecção do sitio cirúrgico é a microbiota endógena do paciente. Portanto vale ressaltar a importante atenção nas fontes exógenas durante o ato cirúrgico, observando o rigor da técnica asséptica do procedimento (SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE, COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS, CENTRO DE VIGILANCIA EPIDEMIOLÓGICA, SÃO PAULO, 2005).
Outros fatores de risco apresentados pelos pacientes são os diagnósticos de base, entre eles citados, Diabetes mellitus, Hipertensão