violência na escola
Disciplina: Realidade Escolar e Trabalho Pedagógico-RETP Módulo: II
Tutora: Maria Do Socorro Gomes Ferreira Turma: 10
Segundo Vasconcellos (p. 231) “há uma crise geral de projetos, de sentidos para as coisas” e esta falta de sentido tem gerado um ambiente de instabilidade entre os seres humanos, porque, em outras palavras, é o mesmo que viver uma vida sem sentido, sem razão, sem propósito, é caminhar para lugar algum. E observa-se essa crise de sentidos, especialmente, entre a juventude, pois ao não compreender que sua vida é valiosa e que suas ações determinarão seu futuro, o estar na escola pra eles é só mais um momento a ser vivido, mais uma oportunidade de estar entre seus pares, de jogar conversa fora, de pôr em prática modismos, dizeres, comportamentos considerados relevantes.
Do outro lado está o profissional da educação que, muitas vezes, por pensar somente pelo lado profissional, não consegue compreender esse ser em formação como alguém que precisa de direção, de aconselhamento. E o confronto com esta juventude explode justamente quando este profissional tenta impor sua autoridade por não concordar com as conversas paralelas, com o desleixo com as atividades propostas, com o uso de celulares, fones, dentre outros, sentindo-se desrespeitado por tais comportamentos, repreende, exorta, muitas vezes achando que a atitude do aluno traduz uma agressão pessoal. E nem sempre, ou quase nunca, a atitude do aluno em relação ao professor ou outro agente da educação é de cunho pessoal. É como se um não soubesse falar a língua do outro.
Da percepção dessa situação é que vêm os questionamentos: como resolver esse problema da violência, seja ela física, verbal, moral? Quais ações a escola precisa desenvolver para sanar esse mal? Que profissionais precisam unir-se aos educadores a fim de que uma força tarefa possa transformar essa