Violência na escola
Os casos de violência escolar no Brasil começaram a chamar a atenção após o ano de 1980. Poucos são os diagnósticos quantitativos sobre o tem, mas algumas pesquisas de mestrado e doutorado na área de pegagogia têm apontado a evolução do problema no país. Entre as ações de violência mais presentes nas intituições de ensino do Brasil, sejam elas públicas ou particulares, estão ações contra o patrimônio, como depredações, pichações, e formas de agressão interpessoal, sobretudo entre os próprios alunos. Essa violência pode ser ocasionada por uma série de práticas escolares inadequadas. No país, é comum que algumas escolas localizadas em áreas sob a influência do tráfico de drogas ou do crime organizado apresentem um alto índice de violência. Hoje, o comportamento dos alunos também mostra uma tendência a agressões e pequenos delitos.
O bullying vem ganhando destaque na mídia como uma das formas de violência escolar com maiores impactos para a vida dos seres humanos e seu desenvolvimento como ser social. De uma forma, ou de outra, a violência escolar tem uma relação muito forte com os segmentos juvenis quer como protagonistas, quer como vítimas. Nos últimos vinte anos o Brasil passou a ter um programa nacional de investigações sobre violência escolar, proposto pelo Poder Público através de suas agências de fomento à pesquisa.
Os casos de violências nas escolas vitimizando jovens e professores é tema que vem galvanizando atenção em nível mundial e, de fato, merece políticas e debates. Mas sua complexidade não é apreendida mesmo que nos fixemos nas preocupantes estatísticas e notícias, ou seja, não se reduz a uma história em que há vilões e vítimas, cabendo punir aqueles. E vem resistindo a resoluções legais e aparatos de repressão. Também não satisfaz inculpar alguns atores, como a família, os próprios jovens e os professores. Pode transitar por níveis diferentes de análise,