Violência na Escola
“Fechar os olhos pra assuntos incômodos que afetam toda a sociedade só dificulta as relações entre professores e alunos e traz reflexos negativos à aprendizagem” (Márcio Ferrari, Revista Nova Escola).
Tenho como objetivo mostrar como as diferentes formas de violências estão relacionadas no âmbito escolar e como ela está atualmente refletindo na sociedade.
Tradicionalmente a escola é vista como formadora da disciplina, da ordem, tem como sua origem a modelagem das massas, a transmissão e reprodução do conhecimento da classe dominante. Infelizmente o currículo de muitas escolas brasileiras trabalha esta concepção, diferente da dos alunos carentes, que é onde ocorre a maioria das ações violentas. Eles não compreendem a linguagem dominante, utilizando a violência como forma de se expressarem. Esse é um dos inúmeros fatores que podem desencadear a violência tanto fatores sociológicos como psicológicos. Assim, a nossa análise será baseada em artigos, reportagens, textos de pedagogos, sociólogos e psicólogos para a compreensão da relação escola e violência na sociedade brasileira, quando das possíveis consequências aos indivíduos e suas interações.
Para analise ser mais completa comparou dados empíricos de duas escolas da cidade de Porto Alegre, uma da rede privada e a outra da rede pública. Comparando-as como elas tratam da violência entre seu ambiente interno e externo, e como encontram formas para solucioná-las.
Violência na escola: um mal social?
“A violência é o maior câncer da sociedade, seu crescimento transformasse em neoplasia de tristezas e queixumes, não se iluda, somente a paz e o amor podem dizimá-la” (Antônio Paiva Rodrigues).
Com o aumento de casas de violência na escola, nos perguntamos o que é realmente violência, principalmente quando vemos seus efeitos concretos: a indisciplina, a turbulência ou apatia nas relações, os confrontos velados, as ameaças de diferentes tipos, os muros, as grades, a depredação, a