Violencia contra idoso
A partir do século XX, o problema deixou de ser particular e familiar, para tornar-se uma grande responsabilidade dos governos, da sociedade e principalmente da saúde pública, uma vez que o aumento da doença e da mortalidade como consequência da violência tem ganhado proporções alarmantes, ao ponto de ser “premiada” com o segundo lugar na classificação internacional de doenças feita em 1993, e citada por
Minayo (1994), podendo, inclusive, ser observado através do aumento da demanda nos serviços de saúde, seja em postos de saúde, em consultas externas ou em unidades de emergência. A violência contra os idosos extrapola, há tempos, os limites da convivência social, eis que já faz parte de seu dia a dia, pois onde quer que o idoso esteja na grande maioria das vezes sofre algum tipo de maltrato, por mais simples que seja, revelando, desta feita, conflitos de relações interpessoais que afetam a convivência pacífica, a solidariedade humana e consequentemente à qualidade vida das pessoas
A violência contra idosos é um fenômeno de notificação recente no mundo e no
Brasil. A vitimização desse grupo social, no entanto, é um problema cultural de raízes seculares e suas manifestações são facilmente reconhecidas desde as mais antigas estatísticas epidemiológicas. Neste momento histórico, a quantidade crescente de idosos oferece um clima de publicização e de politização das informações sobre maus tratos de que são vítimas tornando este problema uma prioridade na pauta de questões sociais.
A violência que não chega às estatísticas
É fundamental