vidas secas
O futuro imediato da América Latina aguarda, portanto, politicamente, a coragem necessária do governo do PT para reformar democraticamente o poder jurídico e midiático brasileiro, contribuindo decididamente para que ambos estejam a serviço de nossos abandonados povos, antes que a polícia-mor, o imperialismo americano, imponha-nos novamente o sertão inóspito, injusto e incomunicável, como único distópico horizonte para nossas secas vidas abandonadas, através, por exemplo, do retorno do partido da polícia-mor, o PSDB, ou um outro que o substitua para a covarde, traída, comprada e submetida condição de capataz da hiper-polícia imperial.”
Vidas Secas, mensalão e a polícia jurídico-midiática
Por Luis Eustáquio Soares na edição 715 do Observatório da imprensa
09/10/2012
O soberano é o verso e reverso do povo, assim como Deus é o verso e reverso de demônio; assim como a morte é o verso e reverso da vida; assim como a verdade é o verso e o reverso da mentira; a seriedade é o verso e o reverso da farsa e o honesto é o verso e reverso do corrupto.
Constituir-se como verso e reverso – o soberano e o povo – está relacionado com a constatação simples de que o mundo – ainda que múltiplo, indefinível – é o nosso comum mundo, de todos e de ninguém – mundo de absoluta igualdade, independente do que fizemos, fazemos e fizermos com ele, nele e através dele, porque, pelo menos enquanto a morte for a única universalidade que realmente existe (todos morremos), seremos inapelavelmente iguais, como vivos, inclusive se tivermos como referência os