Vidas Secas
Vidas Secas
Marcelo Pagliatto Número 30 3º A
1)Contexto Histórico da Obra
Vidas Secas foi escrito por Graciliano Ramos no ano de 1938, em meio a crise econômica que ocorreu pela queda da bolsa de Nova Iorque, a crise cafeeira, a crise de 1930 e nesse período o Nordeste passava por um grande declínio, que sujeitava o homem a ter péssimas condições de moradia, empregos sacrificatórios, assim a literatura brasileira passou a ter um enfoque mais adulto e amadurecido, ressaltando os problemas brasileiros em suas narrativas, com o regionalismo ressaltando o homem hostilizado pelo ambiente, pela terra, cidade, o homem devorado pelos problemas que o meio lhe impõe, assim Vidas Secas tem muito disso, que retrata o sofrimento que é viver no Nordeste.
2)Estrutura da Narrativa
Tempo:
A obra passa por duas secas, na primeira a família chega à fazenda, já a segunda seca leva a família para o Sul. Tem algumas referências cronológicas, porém na narrativa o tempo é muito circular.
Espaço:
A narrativa se passa no Sertão, que como descrito pelo autor tinha lagoa seca, era coberto por caatingas e capões de mato.
Enredo
A história em Vidas Secas começa com a fuga de uma família nordestina fugindo da seca do sertão. Fabiano, o pai da família, é um vaqueiro com dificuldade de se expressar. Não tem aspirações nem esperanças de vida. Sinhá Vitória é a mãe, é mais “madura” do que seu marido Fabiano, também não se conforma com sua situação miserável, e sonha com uma cama de ouro como a de Tomás de Bolandeira. Os dois filhos e a cadela Baleia acabam por concluir essa família.
O menino mais