vida feliz
AGOSTINHO, Santo; A vida feliz-São Paulo: Paulus, 1998- (Patrística; 11)
Aluna: Pauthila Pereira de Sousa
Após chegar a idade de 19 anos, Agostinho conhece na escola de retórica o livro de Cícero intitulado “Hortênsio”, a partir desse momento se sente envolvido por completo com a filosofia, se dedicando sem reservas. A primeira obra sendo a mais religiosa é dedicada a Mânlio Teodoro, cujos diálogos a respeito da vida feliz terminaram a merecer o título de dom de Deus.
A obra começa a ser inspirada em 13 de novembro, dia do aniversário de Agostinho, reunido com parentes e amigos. No primeiro dia da reunião começa-se com a pergunta se o homem é composto por alma e corpo, onde após um tempo todos concordaram que sim, e que ambos precisam de alimento para não definhar, o alimento do corpo é a comida, e o da alma é o conhecimento e ciência. Um corpo sem alimento fica doente assim também é a alma de um homem, e para alimentar a alma com o conhecimento sadio, Agostinho os leva a pensar sobre o tema felicidade.
Ninguém pode ser feliz sem possuir o que deseja e, por outro lado, não basta aos que já possuem ter o ambicionado para serem felizes. Para ser feliz, é necessário que procure um bem permanente, livre de variações da sorte e das vicissitudes da vida. Deus é eterno e imutável, logo quem possui Deus é feliz.
Possui a Deus quem não tem o espírito imundo, afirmou Navígio.
No dia seguinte, após a refeição, foi concluído que é feliz aquele que tem Deus como amigo. Quem busca a Deus o tem, quem possui a Deus será feliz. Todo o que ainda busca a Deus ainda não é feliz, e todos que se afastam de Deus por seus pecados não é feliz e nem goza da benevolência de Deus. A infelicidade consiste na carência ou indigência.
No terceiro dia continuou a discussão sobre a carência, afirmando que é feliz quem não padece de indigência alguma. A alma do sábio é