vida Feliz
Antes da vida de cada um de nós acontecer, Deus pensou em nos dar um propósito, uma meta, à qual também chamamos de "vocação". "Pois todas as coisas foram criadas para uma finalidade" (Eclo 39,26). Assim, nossa existência passa a ter um sentido, algo que impulsiona o nosso interior.
Só é feliz quem realiza a sua vocação, pois alinha a sua dimensão social, psicológica, espiritual e física com o propósito maior para o qual a pessoa foi criada. Essa pessoa encontrará mais facilmente uma finalidade para suas lutas e dores; além da alegria de ver seus esforços produzindo frutos. Tudo isso ressoando, acertadamente, com seu interior, porque Deus tem um plano de felicidade para a vida de cada um de nós. Ele não nos chamaria à existência para sermos infelizes, e esse projeto não é para ser realizado apenas no Céu, mas começa neste mundo. “Embora estejam chamados à plenitude eterna, sabemos que Deus deseja a felicidade de seus filhos também nesta terra” (Papa Francisco, Exort. Apost. Evangelii Gaudium, Ed. Paulinas, 2013 – 1ª ed., pág 151).
Ultimamente, ouvimos muito a frase “eu quero é ser feliz” como expressão de meta máxima, pela qual um grande número de pessoas tem depositado seus esforços e o sentido de sua vida. Muitos pensam na felicidade como um padrão de sucesso profissional, com muitos bens e influência social; também a chamada “sorte no amor”, que designa talvez o acerto na vida afetiva. Outros empregam suas energias em ter o dinheiro suficiente para viajar, para conhecer o mundo ou adquirir alguns aparatos de entretenimento. Há ainda aqueles que pensam apenas em curtir a vida. Realmente, como já vimos, a felicidade é um dom que o Senhor proporciona ao ser humano, portanto, é justo e louvável que a busquemos. Porém, a maioria das pessoas, quando canaliza suas forças no empenho pela felicidade e diz “eu quero mais é ser feliz”, geralmente projeta sua vida em um relativismo mundano.
É óbvio que uma pessoa