A celebração de uma vida feliz
A Celebração da Vida Feliz
A existência de um indivíduo é um fato singular, e não há uma segunda chance para a experiência histórica de alguém. A vida é uma via de mão única. Todos nós só temos uma oportunidade para viver neste mundo. Ainda que alguns sustentem a possibilidade de outras reencarnações, a Bíblia é categórica: Da mesma forma como o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrenta o juízo, assim também Cristo foi oferecido em sacrifício uma única vez. Hebreus 9:27-28a. A biografia de uma pessoa aqui na terra acaba no epitáfio. O túmulo sepulta a outra chance. Do ponto de vista bíblico não há uma outra ocasião para aperfeiçoamento. Todos nós só temos o ensejo de viver uma vez neste mundo.
Muitas pessoas acham isto extremamente severo. Porém, o universo é, na verdade, muito radical. A realidade cósmica tem suas leis de causa e efeito sem que possamos alterar o seu curso. Neste planeta até podemos mudar algumas coisas periféricas. Há certos fatos que são conversíveis. Mas, o sistema da vida e da morte é inalterável. A morte é uma intransigência no modelo existencial. Esta é uma norma rigorosa e fatal. A ciência, em muitos casos, já consegue dilatar o prazo da vida, mas nada pode fazer para impedir o desmoronamento do paciente. Na estatística mais precisa encontramos a austeridade numérica: De cada um que nasce na terra, todos morrem. E morre sozinho, apenas uma vez.
A existência humana aqui na terra é única e limitada. Todos nós só temos uma vida para viver e devemos vivê-la no limite de sua singularidade. Mas o ser humano não acaba com a morte física. O pecado gerou a morte na experiência humana. Somos uma raça condenada pelo estigma da morte, todavia não extinta da eternidade. Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até ao fim.