A questão social na amazônia
Nas últimas décadas o processo de mundialização do capital alcançou a última fronteira de biodiversidade - expandindo-se para a maior reserva de recursos naturais e culturais do Planeta. – a Amazônia.
A chamada Amazônia Legal estende-se por nove estados, com 5,1 milhões de quilômetros quadrados, ocupando 60% do território nacional. Nesta imensidão territorial corre o maior rio do planeta (o Rio Amazonas), com 1.100 afluentes (ALVARENGA, 1997).
Na década de 90 e até hoje inclusive, pode-se ver e documentar nas estradas carretas lotadas de grandes toras de madeira, e a queima incontrolável de equitares de terra rica em sua biodiversidade.
Apesar das mudanças ocorridas nas últimas décadas na ação do governo, incluindo ai uma maior presença das Forças Armadas com vistas a proteger e adensar sua atuação ao longo das fronteiras, e a proteção que elas exercem contra novas ameaças como o tráfico de armas e drogas na região, ainda há muito a ser feito.
O debate sobre o desenvolvimento da Amazônia deve avançar sobre a questão social e não se limitar à fiscalização das regras de preservação ambiental, é preciso levar em conta questões de ordem produtiva, social assim como as de defesa das suas riquezas.
Mas é necessário ter consciência de que é difícil ter um programa de desenvolvimento para qualquer região do Brasil ou do mundo sem conhecimento. E ainda hoje pode-se dizer que não conhecemos a biodiversidade da Amazônia. Essa riqueza presente na sua biodiversidade precisa ser colocada a serviço do desenvolvimento da região o que ainda hoje não acontece. O desenvolvimento do capital, do trabalho e dos recursos naturais, a partir do conhecimento é o mais apropriado, pois não é possível haver melhoria do nível de renda se não houver o aumento da produtividade das pessoas, e também é de suma importância ressaltar a necessidade de oferecer alternativas ambientalmente sustentáveis para a população da Amazônia.
Segundo Teixeira (2008) o