Valor percebido e clientes
O mercado atual vive uma nova fase, marcada pela concorrência extremamente acirrada e multilateral, resultado da globalização dos mercados, terceirização da produção e mão de obra barata, em conjunto com um consumidor cada vez mais exigente. Esses elementos em conjunto resultam em uma fórmula na qual o resultado só poder ser um, a padronização dos produtos. A qualidade não é mais um diferencial, tornou-se, simplesmente, a base onde todos os outros benefícios devem ser agrupados e agregados. Sendo assim, como diferenciar uma oferta ou serviço, levando em consideração que a concorrência implacável reduziu drasticamente a margem de lucro, e a redução do preço monetário do produto não é mais a solução para todos os problemas? Conseguimos começar a vislumbrar a solução quando analisamos quais os benefícios que o consumidor busca nos produtos e quais são os custos monetários e extra monetários que este considera quando toma sua decisão de compra, ou seja, precisamos aumentar o valor percebido do nosso produto.
Segundo Kotler (1998), o valor percebido pelo cliente é o resultado da diferença entre o valor total esperado e o custo total envolvido na transação. Desse modo, se o consumidor considerar que o valor recebido foi maior que o esperado, ele ficará satisfeito com a aquisição, porém, se o resultado for negativo ocorrerá o sentimento de frustração. Alguns dos principais benefícios analisados em relação às ofertas podem ser descritos como suas características intrínsecas, a imagem da marca perante o mercado, garantias extras, explicações de funcionamento, o atendimento recebido durante o processo de escolha das opções e compra, vantagens do local e conquista de status.
Para conseguirmos, então, aumentar o valor percebido, devemos ter como meta aumentar essa série de quesitos, porém não chegaremos a um resultado efetivo se não analisarmos também os custos, financeiros ou não, como, por exemplo, o preço monetário em si, a carga de