Pressupostos novos
Na década de 70, fase de um “boom” da expansão e modernização da indústria de energia elétrica no Brasil, houve um grande esforço na capacitação de seus engenheiros. A participação de alguns destes em cursos de extensão no exterior em empresas como EDF – Eletricité de France, GEC – General Electric Coorporation, WENCO – Westhinghouse Coorporation, a posterior disponibilização de cursos de especialização no Brasil como os da UNICAMP – COSE – Curso Avançado em Planejamento de Operação Energética e de Expansão da Geração de Sistemas de Energia Elétrica, EFEI – CESE – Curso Avançado em Sistemas Elétricos, UFMG – CEAPO
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– Curso de Análise e Planejamento de Operação, USP – PRODESEL – Programa de Desenvolvimento de Executivos para Alta Administração, UFSC – CCSE – Curso Avançado em Controle de Sistemas Elétricos e FGV – CEADE – Curso Especial de Administração para Desenvolvimento de Executivos, e a abertura de um razoável número de outros programas de pós-graduação de boa qualidade (PUC-RIO, UFRJ, UFBA, UFPE, etc.) foram marcas importantes na capacitação dos engenheiros do setor. Estes esforços foram efetivos, como mostraram os bons resultados atingidos na engenharia elétrica brasileira, com reconhecimento nacional e internacional, tendo a educação continuada um papel importante, complementando inclusive as carências de formação. A entrada no meio acadêmico de profissionais com conhecimentos e experiências adquiridas junto às empresas do setor, ainda na década de 70 e no início da década de 80, influenciou a formação dos novos currículos universitários, possibilitando a aproximação entre as necessidades da indústria e as disponibilidades de conhecimento. A visão corrente depois da Segunda Guerra Mundial era de que o engenheiro é o responsável por processos de transformação de materiais,
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resolvendo problemas cuja