Utopia
Thomas foi um grande pensador e em uma de suas obras tratou exclusivamente da sociedade e da política, e desde grande pensador surgiu “A Utopia”, livro que passa do real ao imaginário perfeito.
O livro estruturalmente pode-se dividir em duas partes e na primeira parte Thomas vem mostrando como era a sociedade e a política naquela época na Inglaterra, mostrando todos os pontos negativos e criticando fortemente os fatos abordados e um dos assuntos que chama a atenção refere-se as aplicações de penas dadas, neste caso em particular aos ladrões, que eram condenados a pena de morte através da forca e tal pena levou-o a pensar que era um exagero e que ao invés de puni-los deviam garantir as condições mínimas para que o povo não precisasse roubar para se alimentar visto que mesmo com tão pesada condenação continuava a haver ladrões no país e Thomas atribui a culpa a nobreza assim como ao elevado número de criadores de carneiros que apossavam das terras de pequenos camponeses que, por conseguinte , são obrigados a exilar-se para as cidades onde , para não morrerem de fome, furtam e acabam por morrer na forca. Thomas compara a punição exercida na Inglaterra com a punição da Pérsia onde os indivíduos flagrados a cometer algum furto eram apenas obrigados a ressarcir o sujeito roubado e fazerem trabalhos comunitários, os que não aceitavam trabalhos comunitários sofriam algumas agressões físicas e ambos passavam as noites em prisões e em alguns casos certos prisioneiros com bons comportamentos recebiam salários e o bom comportamento era a única forma de recuperarem a liberdade porém eram sempre distinguidos pois tinham metade de sua orelha cortada. More ainda em Antuérpia conhece Hitlodeu que tem grande participação no livro, expondo seus motivos para reprimir e comparar o governo de um rei que não conseguia gerir dois reinos simultaneamente com um governo ideal em sua opinião e justifica a sua opção de não trabalhar com um rei com o fato de que