A utopia
Em sua obra Utopia, Thomas More, relata sobre uma ilha imaginária, onde todos são detentores dos mesmos direitos e deveres como cidadãos. O autor descreve um imaginário reino situado em uma ilha. Nessa ilha vive uma sociedade ideal que pode ser vista como o oposto idealizado da Europa contemporânea de More.
A obra de More se divide em duas partes, na primeira chamada de Cidade Real o autor faz uma análise crítica sobre a economia e a política da Inglaterra de sua época. Nessa análise More demonstra sua insatisfação com a pena de morte atribuída aos crimes de furto, crimes estes majorados em face do desemprego e da fome causado por conta do aumento da produção de lã para as indústrias têxteis.
More atribui a propriedade privada, a causa de toda essa situação de pobreza e criminalidade propondo a sua abolição e a divisão dos bens materiais de forma igualitária.
Na segunda parte do livro More descreve a Cidade Perfeita existente na ilha Utopia, que se assemelha à Inglaterra. Na Utopia a propriedade privada é proibida por lei e o cultivo da terra é feito em intervalos de dois anos por qualquer cidadão. Todos tem que trabalhar no mínimo 6 horas por dia e um lugar de destaque é dado ao estudo de ciência e de filosofia.
A família monogâmica é o fundamento da sociedade utópica. As mulheres podem se casar com 18 anos e os homens com 22. O divórcio é permitido e o adultério é punido com severidade.
A tolerância religiosa é outro destaque da comunidade utópica, mas todos são obrigados a crer na Divina Providência e na imortalidade da alma.
Neste livro Thomas More tem como personagem principal, Rafael Hitlodeu, que era um homem que se enquadrava perfeitamente nos padrões de um português de origem judaica.
Então Rafael passa a contar uma de suas muitas histórias a qual relatou que uma viajem que fez para o "Brasil" se embrenhou território a dentro até chegar em uma ilha que tinha o nome de Utopia ou como queira dizer de "Lugar Nenhum", “lugar