USO DE CAPINEIRAS NA ALIMENTAÇÃO DE OVINOS: DESDE O PLANTIO ATÉ SUA UTILIZAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
CAMPUS DE PARAUAPEBAS
EDPO REGIS MIRANDA
LUAM ROGERIO ROSÁRIO ALMEIDA
MARKYS VERISSIMO
NATHANAEL CESAR C. SANTOS
USO DE CAPINEIRAS NA ALIMENTAÇÃO DE OVINOS: DESDE O PLANTIO ATÉ SUA UTILIZAÇÃO
PARAUAPEBAS - PA
2014
1. INTRODUÇÃO
No Brasil por existir regiões que possui período seco bem acentuado é bastante utilizado capineiras associado com métodos de conservação das forragens, entre eles: ensilagem e fenação. Entretanto para que o uso de capineiras seja um fator de qualidade na produção é importante observar algumas recomendações de formação e manejo de capineiras (Azevedo et al., 1999).
Quando a carga genética animal não possibilita produções em nível mediano e o nível tecnológico e de mão-de-obra não alcançam um patamar mínimo, a capineira se torna menos vantajosa (Lopes, 2004).
Para a formação da capineira é importante a escolha correta da espécie ou variedade da forrageira. A espécie ou variedade escolhida deve ser comprovadamente adaptada às condições ambientais, apresentando alta taxa de crescimento e relação folha/colmo. As forrageiras consistentes são: o capim-elefante (Pennisetum purpureum, cv. Cameroon), o mais utilizado no Estado do Pará, o capim-elefante (Pennisetum purpureum, cv. Roxo), também bastante difundido, porém pouco estudado. A outra opção é o capim-tobiatã (Panicum maximum), por ser uma forrageira precoce e apresentar elevada produção de forragem de excelente qualidade (Azevedo et al., 1999).
2. ESCOLHA DA FORRAGEIRA Deve ser adaptada ao clima e ao solo do local e apresentar uma produção forrageira de alta qualidade, inclusive na estação seca. Entre as gramíneas de corte mais plantadas na formação de capineira na região, destacam-se os capins elefante, napier e cameron (Pennisetum purpureum). O cameron tem as linhagens verde ou roxo. São plantas de porte alto e robusto, com folhas de mais de 1 m de comprimento e 5 cm de