ALGUNS TERMOS E CONCEITOS PRESENTES NO DEBATE SOBRE AS RELAÇÕES RACIAIS NO BRASIL: UMA BREVE DISCUSSÃO.
Quando se fala de relações raciais, logo se ouve os mitos que se constituíram na sociedade brasileira, partindo quase sempre para negação de duas máximas do senso comum sobre as relações raciais brasileiras: A primeira é de que nós não temos racismo ou de que o tratamento dado às populações que não são de predominância europeia e qualitativamente melhor do que em outros países e a segunda de que a única forma de discriminação que há no Brasil e contra aquela que é desfavorecida economicamente. Geralmente essa discussão é permeada de termos e conceitos que muitas vezes causa divergência de opiniões entre pensadores. O seguinte trabalho é sobre a discussão de termos e conceitos, que revelam sobre a temática social e de como a sociedade brasileira se apresenta a respeito das relações sociais. Tendo base no texto “Alguns termos e conceitos presente no debate sobre relações raciais no Brasil: Uma breve discussão.” De Nilma Lino Gomes.
Um breve resumo sobre o Movimento Negro. No ano de 1969, na cidade de São Paulo, em decorrência da repressão por conta dos dias tensos e repressivos da ditadura militar um grupo de intelectuais fundou o Centro de Cultura e Arte Negra do bairro da Bexiga, logo depois foi surgindo novos grupos semelhantes espalhados em várias cidades do Brasil. Paralelamente a este fenômeno comunidades negras pobres de várias cidades do país sofriam importantes transformações. Jovens da periferia dos grandes centros exibiam novas formas de comportamento, de falar, vestir e de protestar. Influencias da música americana - soul music, com James Brown – foi sendo incorporada pela juventude negra. No final da década de setenta, surge o Black Rio, movimento de afirmação na negritude. O jovem negro brasileiro encontrou forte apoio na música, e assim foi se pondo cada vez mais em