Odontologia Integrativa
O Ministério da Saúde aprovou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da Portaria n° 971, de 3 de maio de 2006. Algumas dessas práticas como a acupuntura, homeopatia e fitoterapia já são utilizadas no SUS e certificadas como especialidades na área da Saúde.
Em Odontologia, observa-se também a busca por tratamentos abrangentes tanto por parte dos profissionais quanto por parte dos pacientes. Ainda que se tenha alcançado alto desenvolvimento técnico, não se consegue atender a todas as necessidades dos pacientes, no que diz respeito à saúde integral. Isso ocorre porque as práticas clínicas convencionais não contemplam fatores emocionais e mentais, que comprovadamente influenciam no sucesso do tratamento.
A abordagem sistêmica que caracteriza as PICSB, distinta da convencional, requer do profissional nova percepção das relações do ser humano com ele mesmo e com o ambiente em que vive. As PICSB relacionam os sintomas apresentados no sistema estomatognático com o amplo contexto biopsicossocial do paciente.
Essas práticas diferenciam-se por oferecer ao paciente atendimento odontológico baseado em preceitos de humanização, que se caracterizam por escuta acolhedora, vínculo terapêutico e autocuidado, que por sua vez, atendem às diretrizes curriculares exigidas pelo Ministério da Educação e Cultura – MEC que visam a formação de profissionais com visão integral.
As PICSB associadas à prática odontológica contribuem de formas diversas, abaixo citamos algumas dessas contribuições:
Reduzem a administração de medicamentos de alto custo;
Somam recursos eficientes à assistência odontológica, pois são de fácil aplicação, têm baixo custo e são indicadas para todas as faixas etárias e níveis sociais;
Diferenciam o tratamento odontológico pela contextualização dos fatores desencadeantes da doença;
Melhoram a