Usina hidroeletrica do Rio Xingu
Em pleno século XXI, estamos em meio de um verdadeiro caos que levam todas as pessoas a se questionarem a respeito da implantação da hidroelétrica de Belo Monte. Em meio a tanto desmatamento, seca em determinada parte do Brasil e chuvas torrenciais em outra, presenciamos mais um fator que nos leva a cogitar a implantação ou não da usina de Belo Monte no Rio Xingu, que é um rio com aproximadamente 1.979 km de extensão, e que engloba uma boa parte de rio Amazonas.
A cada ano, há o aumento da população existente no mundo, e no Brasil, dessa forma percebemos que precisamos de mais eletricidade. Com a construção da usina, haverá uma nova forma de renda, onde a população poderá trabalhar na construção da mesma. Pode-se citar também que o dinheiro que o Brasil iria investir no FMI ou no Banco Mundial está sendo investido no próprio país, sendo assim um investimento interno, com retorno rápido, já que o custo estimado para a produção da hidroelétrica será de R$19 bilhões, tendo em um ano, um retorno de R$40 bilhões, que poderão ser investidos em saúde, educação e lazer para a população brasileira. O Brasil possui, em grande quantidade, recursos hídricos para a construção de usinas hidroelétricas, tendo dessa forma, um recurso renovável e não poluente.
Porém, a construção da usina acarretará em instabilidades da biodiversidade, da população ribeirinha, econômica, socioambiental e cultural. Primeiramente teremos a biodiversidade, fauna e flora, completamente devastada por causa de enchentes, derrubada da mata, causando assim uma disseminação na fauna, causando a morte de peixes por não terem alimento, como é o caso dos peixes que se alimentam de algas que ficam presas nas raízes de árvores, ou por falta de um habitat; a extinção de animais que vivem em árvores, e propriamente das árvores, através do alagamento desse local. Há também o desmatamento que será causado para o implante da usina na área estabelecida, além da formação de