EXAMES PARASITOLOGICOS
Os exames parasitológicos podem ser qualitativos ou quantitativos, apresentando diferentes sensibilidades na detecção de ovos e larvas de helmintos e cistos de protozoários. O sucesso diagnóstico das parasitoses depende da coleta das fezes e do número de amostras
(geralmente três).
É recomendado que a amostra seja colhida no laboratório, num recipiente seco, numa quantidade mínima de 100 gramas, e que seja analisada o mais rápido possível, para que não ocorra a deterioração dos parasitas mais frágeis. Quando não é possível se seguir essas especificações, as amostras deverão ser colocadas em recipientes que contenham conservantes, afim de preservar as formas parasitárias existentes.
Uma vez no setor técnico, deve-se empregar os métodos diagnósticos mais indicados e específicos para a amostra em questão. Os métodos de concentração fecal geralmente mais empregados são:
Método de Hoffmann (Lutz, Hoffmann, Pons e Janer): sedimentação espontânea, mais indicado para a detecção de ovos pesados (A. lumbricoides inférteis, T. trichiura e S. mansoni)
Método de Faust: centrífugo flutuação, mais indicado para a detecção de ovos leves (A. duodenale, N. americanus, A. lumbricoides férteis, H. nana) e cistos de protozoários (G. lamblia e E. histolytica).
Deve-se salientar ainda que, o histórico do paciente e o exame macroscópico das fezes são dados importantíssimos que participam da escolha do método parasitológico a ser empregado.
A estão descritas algumas das metodologias protoparasitológicas empregadas em laboratório clínico. Patologia Clínica – 3° P
MÉTODO DE FAUST E COLABORADORES
Material: béquer pequeno, espátula de madeira, gaze ou tamis, tubo cônico, água, solução de sulfato de zinco a 33%, centrífuga, alça de platina, lâmina, lugol, lamínula, microscópio ótico.
Método: Dissolver cerca de 1 a 2 g de fezes em béquer com um pouco de água. Coar a suspensão em gaze ou tamis, em um tubo cônico, enchendo-o até a