Capitalismo energético
Capitalismo Energético
O crescimento da economia- principalmente da brasileira- depende de investimentos em indústrias e desenvolvimento em fontes renováveis de energia (que não se esgotam na natureza), como eólica, solar e da água em que também é um dos elementos essenciais para nossa sobrevivência e cresce progressivamente sua demanda. Este tipo de planejamento começou nos países capitalistas sob a necessidade de atingirem certos objetivos econômicos e políticos não apenas pelo jogo de forças e poder. Pode ser considerado como Grandes Projetos de Investimento e por isso, o custo para a construção de uma infraestrutura suficiente para aguentar a produção de tal é baixa na questão econômica, mas alta nas questões social e ambiental, o que gera uma enorme polemica sobre seu desenvolvimento sustentável. Politicas são feitas para tentar reduzir o impacto causado sobre o território onde será levantado o empreendimento, mas infelizmente a devastação continua a mesma. No intenso período de industrialização em meados da década de 50 no Brasil, além dos planos feitos pelo governo (Plano de Metas, Plano Trienal e o Plano Nacional de Desenvolvimento), surge ainda a necessidade de um desenvolvimento na infra estrutura para a obtenção de energia elétrica e voltam-se para a construção dessas hidrelétricas em todas as regiões com grande participação estatal e do capital externo. “A questão regional ganhou relevância no Brasil com o aprofundamento das desigualdades advindas do processo de acumulação, sendo necessário, para a hegemonia do desenvolvimento nacional, o controle de todo o território” (Bortoleto,2001). Com confirmação para a montagem dessa indústria de energia foi colocar a usina nuclear como alternativa, mas eram muito mais vulneráveis e de alto risco. Como estratégia de desenvolvimento e apoiadas por grandes investidores