Usina Belo Monte
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE
TRABALHO DE SOCIOAMBIENTAL - 2014.1
USINA HIDRELÉTRICA DE BELO MONTE
Rodolfo Rocha dos Santos
Mattheus Dias Baptista de Oliveira
Luiza de Faria Martins da Silva
Juliana Totti Pocinha Totti Fernandes
Marcos Avelino Poli de Oliveira
Os estudos e inventários que deram origem a ideia inicial do AHE de Belo monte não são recentes, datam de 1979 e ao longo desses anos todos foram rodeados de polêmicas.
As maiores justificativas para a continuação dos Estudos de Viabilidade do AHE Belo Monte são: Energia elétrica é essencial para o desenvolvimento de um país; a necessidade de grandes polos de energia para suprir as demandas das regiões Nordeste e Sudeste, já que os recursos hídricos para geração de energia que alimentam tais regiões estão praticamente explorados ou em fase final de exploração (MOYA, FRANCO, REZENDE, 2007) e os rios que pertencem às bacias do Tocantins, Madeira, Xingu, Tapajós e Araguaia respondem por cerca de 63% do “potencial hidrelétrico” não aproveitado no Brasil (BERMANN, 2013), tendo a usina de Belo Monte a capacidade de gerar 11.000 MW.
Mas, como tudo é feito no Brasil, a construção de Belo monte vem sendo promovida a base da exclusão social, degradação ambiental e por base da força monocrática que o governo implementa para assegurar o “desenvolvimento da nação”.
Se tornando a terceira maior hidroelétrica do mundo, depois de mais de R$30 bilhões investidos, a Usina Hidroelétrica de Belo Monte só poderá operar com sua capacidade total por apenas quatro meses do ano, sendo obrigada a operar com apenas 40% de sua capacidade ao longo dos outros oito meses por conta das secas anuais do Rio Xingu.
Bermann, 2013, mostra que desde maio de 2011 até junho de 2013, o Ministério Público Federal, através da Procuradoria Pública do Pará, entrou com treze Ações Civis Públicas e duas