Uréia
Tóxica, a ureia forma-se principalmente no fígado, sendo filtrada pelos rins e eliminada na urina ou pelo suor, onde é encontrada abundantemente; constitui o principal produto terminal do metabolismo proteico no ser humano e nos demais mamíferos. Em quantidades menores, está presente no sangue, na linfa, nos fluidos serosos proveniente da decomposição das células do corpo e também das proteínas dos alimentos. A ureia também está presente no mofo dos fungos, assim como nas folhas e sementes de numerosos legumes e cereais. É solúvel em água e em álcool, e ligeiramente solúvel em éter.
A ureia foi descoberta por Hilaire Rouelle em 1773. Foi o primeiro composto orgânico sintetizado artificialmente em 1828 por Friedrich Woehler, obtido a partir do aquecimento do cianato de amônio (sal inorgânico). Esta síntese derrubou a teoria de que os compostos orgânicos só poderiam ser sintetizados pelos organismos vivos (teoria da força vital).
As principais aplicações da ureia são:
Na manufatura de plásticos, especificamente da resina ureia-formaldeído.
Devido ao seu alto teor de nitrogênio, a ureia preparada comercialmente é utilizada na fabricação de fertilizantes agrícolas.
Como estabilizador em explosivos de nitrocelulose.
Na alimentação de ruminantes.
Pode ser encontrada em alguns condicionadores de cabelo e loções.
Utilizado para aumentar a solubilidade de corantes na indústria têxtil.
Na produção de ARLA32 (AddBlue), reagente utilizado no SCR para reduzir NOx em veículos Diesel - SCR (Catalizador de Redução Seletiva)
A citrulina, junto com a arginina, participam do ciclo da ureia.
Ureia em uma cela eletrolítica na decomposição de cobre[editar]
A adição da ureia se faz necessária para a solução ficar isenta de íon nitrito que impedem a deposição completa do cobre; logo, em uma solução eletrolítica a finalidade da ureia é remover vestígios dos íons