UNIFICAÇÃO ITALIANA * A unificação da Itália deu-se em torno de Piemonte-Sardenha por volta de 1870 * A maior interessada na unificação italiana era a burguesia, pois a unificação garantiria a continuidade do desenvolvimento interno e lhe permitiria concorrer no mercado exterior. * Para a alta burguesia italiana a unificação tinha um significado apenas liberal: o nacionalismo servia-lhe somente de instrumento. * A média burguesia e o proletariado urbano queriam um Estado nacional democrático: preferiam que a unificação fosse feita em termos republicanos. * Depois do Congresso de Viena a Itália ficou sob a tutela do Império Austríaco, dividida em sete Estados, sendo o mais importante o Reino de Piemonte-Sardenha, governado pela casa de Savóia. * Em 1848, deu-se a 1ª tentativa de unificação: Carlos Alberto, rei de Piemonte-Sardenha, declarou guerra à Áustria, mas foi derrotado. Sucedeu-o seu filho Emanuel II e o ideal da unificação continuou forte. * Em 1849, Carvour e Napoleão III, da França, fizeram um acordo secreto: Napoleão apoiaria o Piemonte (Carvour era ministro desse reino) numa guerra contra a Áustria, recebendo em troca os condados de Savóia e Nice, pertencentes ao Piemonte, enquanto que o Piemonte receberia a Lombardia-Veneza, em poder da Áustria. * Em 1859, baseado nesse acordo, Carvour declarou guerra à Áustria. Napoleão III recuou e Piemonte recebeu apenas a Lombardia. No tratado que se seguiu ficou estabelecida a formação de uma confederação dos Estados italianos, sob a presidência do papa, o que era contra os interesses de Carvour. * Em 1860, Garibaldi, com a conveniência de Carvour, invadiu a Sicília apoderando-se dela, e na volta passou com sua tropa em Nápoles, pondo em fuga o Rei Francisco II. As tropas piemontesas, ao mesmo tempo, invadiram os Estados papais – os únicos do centro da Itália que ainda não tinham sido integrados. Quando Carvour morreu em 1861, quase toda