Unificação italiana
A unificação Italiana
O Congresso de Viena (1814-1815) determinou que os atuais territórios da Itália e da Alemanha fossem divididos em diversos estados dominados por estrangeiros. Os povos desses territórios não aceitaram a divisão feita por Viena e promoveram, então, movimentos racionalistas visando transformar suas nações em estados nacionais independentes.
Onde hoje é a Itália foi dividida em pequenos estados por ordem de Viena, são eles:
• Reino Sardo-Piemontês: governado por uma dinastia italiana. Era autônomo e soberano;
• Reino Lombardo-Veneziano: governado pela Áustria;
• Ducados de Parma, Módena e Toscana: governados por duques subservientes à Áustria;
• Estados Pontifícios: governados pelo papa;
• Reino das Duas Sicílias: governado pela dinastia de Bourbon.
A primeira luta do movimento para unificar a Itália só teve início depois da decisão do Congresso de Viena que transformava a atual Itália. As primeiras tentativas de libertação do território italiano foi uma organização revolucionária chamada de Jovem Itália liderada por Giuseppe Mazzini, republicano que junto com a jovem Itália defendia a independência e a transformação da Itália numa república democrática, com a conivência de Cavour, Giuseppe Garibaldi e seu Exército Popular dos Camisas Vermelhas, conseguiu invadir o reino dos Bourbons se apossando da Sicília e passaram por Nápoles e pondo em fuga o rei Francisco II . As tropas do Piemonte invadiram os Estados papais, únicos ainda não integrados. Garibaldi, republicano, opunha-se à casa de Savóia; pois daria ao país um regime monárquico. Para não atrapalhar a unificação, afastou-se da vida pública temporariamente. Quando Cavour morreu em 1861, Piemonte já dominava quase toda a Itália. Vítor Emanuel II, declarou-se rei e transferiu a capital para Florença.