A unificação italiana
( “Itália” era apenas uma expressão geográfica
• Motivações
- divisões impostas pelo congresso de Viena
- sentimento nacionalista
- inconformismo com a volta do absolutismo após a revolução
- motivação econômica: industrialização
Reino responsável pela unificação: Piemonte –Sardenha
- localizado ao norte da Itália
- Monarquia constitucional, com base liberal
- em processo de industrialização: bens de consumo
• Processo de unificação
( 1ª tentativa: 1848
- Republicanos + Monarquistas = CARBONÁRIOS
- Rei Carlos Alberto do Piemonte declarou guerra à Áustria
- objetivo: criar uma Itália republicana e democrática
- depois de diversas derrotas para os austríacos, reinstalou-se o absolutismo
( 2ª tentativa: 1860
PARTICIPAÇÃO POPULAR INTENSA
- objetivo: criar uma Itália como monarquia constitucional, restringindo a participação política (voto censitário)
- aliança entre o Piemonte e a França (França receberia Savóia e Nice e Piemonte conquistaria o Reino Lombardo-Veneziano da Áustria)
- França retira o apoio (ameaça prussiana e interesse nos Estados Papais)
- aliança com a Prússia – Áustria, em crise interna e em guerra com a Prússia, retira as tropas de Veneza, que é anexada pelo Piemonte.
- Com a guerra Franco-Prussiana, as tropas francesas deixaram Roma para enfrentar os alemães de Bismarck, pelos quais foram derrotadas. As forças de unificação aproveitaram a conjuntura e invadiram Roma, transformando-a na capital italiana.
Para o êxito pleo da unificação, restava a resolução de dois problemas: o Irredentismo e a Questão Romana ou Religiosa.
1. Irredentismo: desde 1866 as províncias “irredentas” do Tirol, Trentino e Ístria tornaram-se foco de um violento movimento nacionalista, que visava libertá-las do domínio austríaco. No fimal do século XIX o irredentismo passou a ser apoiado pela Itália que pretendia anexá-las. Em 1915 o irredentismo desempenhou importante papel na entrada italiana na Primeira Guerra