Nos trinques, mas diferente
Além da falta de produtos que agradem estas pessoas, existe o preconceito. Olhares tortos para o modo que se vestem fazem parte do dia a dia dos alternativos. Mas muitas delas não se importam, jogam tudo para o ar, ligam o “dane-se” e são felizes!
Para a estudante de Design de Moda da Universidade Estadual de Goiás, Fernanda Aiya, há pouca oferta de moda alternativa por parte dos estilistas do Centro-Oeste para muita procura: “Gostaria de trabalhar com moda alternativa, que tem pouco a oferecer aqui no Centro-Oeste, e um grande público deste segmento.”
No Brasil, os circuitos de moda ainda estão muito centralizados no eixo Rio – São Paulo (Semana de Moda do Rio e o São Paulo Fashion Week) e há uma necessidade de descentralização deste eixo. Segundo Fernanda Aiya, a área de moda cresce em outros estados, principalmente com a fundação das faculdades de moda, facilitando a descentralização da moda: “Nos últimos 15 anos esta área está crescendo bastante, tanto que as faculdades estão vindo para outros estados. Isso reflete a força que está ganhando, fico satisfeita por divulgar e influenciar a moda por aqui e mostrar que a moda não se concentra apenas no Rio de Janeiro e São Paulo.”
Para esta descentralização da moda ocorrer, é necessário a criação de eventos próprios para esse segmento. Em relação ás suas expectativas sobre o futuro da moda em Goiânia, Fernanda Aiya responde: “Espero que se crie nossa semana de moda, mas a moda conceitual, e que a produção de moda seja uma área também incentivada por