Uma visão baseada em stakeholders
MESTRADO PROFISSIONAL EM GESTÃO PÚBLICA
PARA O DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE
Aluna: Germana Barros Rodrigues
Disciplina: Gestão de Pessoas
Professora: Mônica Gueiros
Resenha
Fator Humano: Uma visão baseada em Stakeholders
Esta resenha está estruturada com base no apêndice 1, escrito pelas autoras
Maria L. M. Teixeira e Silvia M. R. De Domenico, constante no livro Gestão do Fator
Humano uma Visão Baseada em Stakeholders, das organizadoras Darcy Hanashiro,
Maria Teixeira e Laura Zaccarelli (2008). Este apêndice tem por objetivo demonstrar a abordagem das autoras acerca dos Stakeholders.
O texto original é estruturado em sete seções que serão comentadas a seguir.
A primeira seção busca demonstrar a origem do vocábulo stakeholders, que remonta ao século XIX1; e as mais variadas definições para esse termo, desde a inicial em que o stakeholder é “aquele que coloca em risco (...) algum tipo de propriedade ou ativo”2, até uma mais abrangente em que “stakeholder é qualquer grupo ou indivíduo que pode afetar ou ser afetado pelos alcances do objetivo de uma corporação”3. Além disso, as autoras reforçam a ideia da importância dos gestores levarem em consideração os efeitos de suas ações sobre os outros stakeholders, assim como os efeitos potenciais recíprocos, tendo em vista que o sucesso de uma organização depende diretamente dessas relações.
Na segunda seção é apresentada duas classificações dos Stakeholders, a de
Freeman e a de Clarkson. Na primeira, Freeman os classifica como investidores, empregados, clientes, fornecedores e comunidade. Por outro lado, Clarkson propõe uma divisão em stakeholders primários, que “são aqueles com os quais a empresa mantém um relacionamento contratual e são afetados diretamente por ela (...)”; e stakeholders secundários, que “são aqueles cujo relacionamento não é regulado por contratos”. 1
William Safire, in Orts e Strudler (2002).
Clarkson, M. B. E. (1994).
3 Freeman