Uma prova de amor - Coisificação pela vida
O filme Uma prova de amor coloca em questão um problema ético bem delicado sobre a coisificação da vida. Ele conta a história de Anna, uma jovem concebida por meio de fertilização in vitro para servir como “peça de reposição” orgânica para sua irmã Kate, que sofre de leucemia promielocítica aguda. Foi o médico que, ao dar o diagnóstico, sugeriu essa possibilidade para a mãe Sara, que passara a lutar obsessivamente pela vida da filha. O dr. Chance tinha consciência da gravidade ética de seu conselho, mas, em nome da vida de Kate, defendeu a concepção e a utilização de Anna como “refil” – mesmo sabendo que procedimentos arriscados, como a doação de um rim, comprometem a qualidade de vida do doador.
Retrata a história de uma família que descobre que sua filha é diagnostica com leucemia promielocítica aguda, necessitando assim de um transplante de medula, porém seus pais e irmão não são compatíveis para a doação. Porém o casal é orientado pelo medico para terem outro filho, sendo ele geneticamente preparado para ser doador continuo para o tratamento da filha doente. Desesperados os pais decidem por realizar o procedimento.
Com isso, nasce Anna com a missão de salvar sua irmã. Desde então ela é submetida a procedimentos médicos como: transfusões, doações de leucócitos, aspirações e etc, tudo que fornecesse apoio para a sobrevivência de sua irmã Kate, inclusive um transplante de rim aos onze anos de idade que seria realizado se não fosse pelo processo que Anna abre contra os pais, pedindo “emancipação médica”, o que lhe daria direito de decisão sobre o próprio corpo.
Ao longo da história, o filme retrata os estágios que Kate e sua família passam ao descobrirem a doença.
Nós profissionais da saúde, precisamos identificar e entender os estágios para aceitação da morte, sempre conversando e com o paciente e seus familiares. Sempre pensando acima de tudo no bem estar do paciente.
Muitas vezes a palavra doença é definida como sofrimento, falta de