resumo sobre filosofia
“Comissão de Ética do Senado investiga Sarney”
“Bento XVI: o defensor da moral”
“Faltou ética: Roberto Jefferson abriu o jogo no caso do mensalão”
“Luxemburgo disse: eu tenho moral”
“Alimentos geneticamente modificados: uma questão de bioética”
Com base nas frases acima, é possível perceber que tanto a palavra “ética” quanto a palavra “moral” podem ser usadas em contextos e significados diferentes. No entanto, tanto uma quanto outra estão relacionadas à esfera dos valores. 2. JUÍZO DE FATO E JUÍZO DE VALOR:
Se dissermos: “Está chovendo”, estaremos enunciando um acontecimento constatado por nós, e o juízo proferido é um juízo de fato. Se, porém, falamos: “A chuva é boa para as plantas” ou “A chuva é bela”, estaremos interpretando e avaliando o acontecimento. Nesse caso, proferimos um juízo de valor. Juízos de fato são aqueles que dizem o que as coisas são, como são e por que são. Em nossa vida cotidiana, mas também na metafísica e nas ciência, os juízos de valor são avaliações sobre coisas, pessoas, situações e são proferidos na moral, nas artes, na política, na religião. Juízos de valor avaliam coisas, pessoas, ações, experiências, acontecimentos, sentimentos, estados de espírito, intenções e decisões como bons ou maus, desejáveis ou indesejáveis. Não se contentam em dizer como algo é, mas se referem a que algo deve ser. Dessa perspectiva, os juízos morais de valor são normativos, isto é, enunciam normas que dizem como devem ser os bons sentimentos, as boas intenções e as boas ações, e como devem ser as decisões e ações livres. São normas que determinam o dever ser de nossos sentimentos e de nossos atos. São por isso juízos que enunciam obrigações e avaliam intenções e ações segundo o critério do correto e do incorreto. Os juízos morais e de valor nos dizem o que são o bem, o mal, a liberdade, a felicidade. Os juízos morais normativos nos dizem que sentimentos, intenções, atos e comportamentos devemos ter ou fazer para agirmos