RESUMO SOBRE O CAPÍTULO “A HISTÓRIA COMO FILOSOFIA DA HISTÓRIA”
HISTÓRIA
TEORIA DA HISTÓRIA I
RESUMO SOBRE O CAPÍTULO “A HISTÓRIA COMO FILOSOFIA DA HISTÓRIA”
O capítulo trata principalmente sobre as diversas mudanças no conceito de “história” que foram consideradas, pensadas e modificadas ao longo principalmente do Séc. XVIII, século este que foi palco de diversos debates e considerações à respeito dos termos definitivos de história, e do qual posteriormente iria surgir o conceito da História científica que hoje conhecemos.
Uma das questões mais importantes nesse processo de mudança de conceitos foi a separação de Filosofia e História, deixando para trás a Filosofia da História e dando lugar a “História como tal”, separação esta que se fez necessária para que a História passasse a ser creditada como ciência e não filosofia ou produção literária.
Muitos eram os historiadores que defendiam a história de um ponto de vista mais poético e filosófico. Exemplo disso são os aristotélicos, que crêem numa história voltada a produção poética pois acreditavam que “aquilo que poderia acontecer” é mais importante que “aquilo que aconteceu”. Ponto de vista esse contrariado pelos historiadores dedicados a res factae, exemplificado por Gottsched da seguinte forma: “Dizer a verdade nua significa narrar os eventos que aconteceram sem qualquer maquiagem”.
Houve também a migração de historiadores do título “Historie” para “Geschichte”, pois o termo alemão prometia um conteúdo com maior compromisso com a realidade superior em relação ao termo anterior.
Outro ponto importante consolidação da História como conhecimento científico foi a sua distanciação da religião, principalmente graças aos valores antropocêntricos que começaram a tomar forma no período do Iluminismo, contrário ao pensamento teocêntrico que predominava no mundo até o final da Idade Média.
Graças a todas essas e outras mudanças, a História no Séc. XVIII passou a ser reconhecida como uma ciência ao conseguir deixar de lado