Uma perspectiva Psicossociológica do consumo através da publicidade
O texto defende que o consumo é um dos pilares da sociedade atual e o principal ‘formador de identidades,’ o que é um fato. O ‘supermercado das identidades’ tem filas cada vez maiores, cheias de pessoas em busca de uma sensação de pertencimento, que de real não tem nada e fica perdida no mundo subjetivo.
O que nos trouxe até esse atual estado da sociedade foi a revolução industrial e o crescimento da sociedade de consumo. Quando os homens saíram do campo para a cidade, quando deixaram de ser produtores para se tornar consumidores tudo mudou, uma nova sociedade foi formada, com novos valores. Principalmente a partir desse momento de mudança histórica, o poder de consumo virou uma espécie de chave de pertencimento das pessoas em certos grupos. Mais tarde, com o advindo dos meios de comunicação, cada vez mais as pessoas passaram a se comportar de uma maneira padrão e o consumo passou a ser praticamente um dever social.
Como é citado no texto, Bauman afirma que “consumir se torna uma compulsão, um vício na pós-modernidade. Sendo assim, o ‘querer’ é a libertação do princípio do prazer, como força motivadora de consumo”. Para mim, isso demonstra uma crise de identidade da sociedade, que deposita sua libido no desejo de consumir e de ser igual às outras pessoas. Esse consumo gera uma sensação de pertencimento, que na verdade é falsa, mas é muito mais fácil ficar nessa zona de conforto do que enfrentar o desafio de ser uma pessoa autêntica na sociedade pós-moderna.
Essa sociedade que falamos se autorregula e se tornou uma sociedade de controle, segundo Deleuze, como lemos no texto. Uma pessoa controla a outra e regula se ela está