New media
Muito vem se discutindo nos últimos anos sobre a diminuição dos investimentos dos anunciantes na mídia tradicional (TV, rádio, jornal, revista, outdoor, cinema), causada, entre outros fatores, pelo surgimento de novas mídias (internet, pipidoor, elemídia, mídia exterior), a mudança de hábitos dos consumidores e a dificuldade cada vez maior de se construir marcas num cenário de mudanças de mercado cada vez mais intenso. Outro fator importante é o aumento das vendas e participação de mercado de marcas menos conhecidas, que graças à disponibilidade cada vez maior de máquinas, tecnologia e novos processos de produção, vêm se igualando, em termos de qualidade às principais marcas do mercado.
As profundas mudanças e transformações ocorridas nos aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais mundiais vêm impulsionando importantes alterações na paisagem da publicidade nacional e internacional, exigindo da publicidade novas e permanentes reconfigurações. Com os processos de globalização acirrados desde os anos 90, empresas e produtos de diferentes nacionalidades passaram a concorrer entre si na preferência dos consumidores. Os produtos tornaram-se cada vez mais similares em termos de preço e qualidade e os consumidores, cada vez mais exigentes. Logo, competir com empresas de todo o mundo começou a exigir aperfeiçoamento constante e a necessidade de acesso a novas tecnologias diferenciadas e de vanguarda. Neste cenário cada vez mais competitivo e com margens de lucro cada vez menores, foi necessário que as empresas passassem a rever suas estruturas, planejando ações, tais como: o aumento da rentabilidade e da produtividade, o reforço estratégico e a melhoria de crescimento. Com isso, as agências de publicidade, em especial, também passaram a ser exigidas revisões em suas estruturas de funcionamento, no sentido de melhorar o atendimento e as ações de comunicação, otimizar os resultados e reduzir os custos. A