UMA GOTA DE SANGUE
A humanidade classifica desde os tempos mais remotos , com o âmbito de ORDEM, deste modo as classes ou classificações são dadas como itens e agrupadas segundo as diferenças que exibem. Dentro de uma hierarquia imposta pela ordem as classes ganham nomes , ou rótulos sempre estes com uma pitada de subjetividade. Abaixo das espécies existem as subespécies ou RAÇAS, separada uma da outra pelas diferenças morfológicas , fisiológicas ou comportamentais e por viver numa área geográfica delimitada pelo classificador.
As primeiras tentativas de colocar ordem na humanidade, classificando em raças foi no final do sec. XVII. Cem anos mais tarde a partir de analises craniométricas ou seja, analises de tamanhos do crânios, um medico alemão chamado Johann Friedrich Blumenbach propôs a divisão dos seres humanos em raças, utilizando-se de uma noção platônica de um tipo ideal. Apos um século tornou-se usual hierarquizar as raças em função de sua capacidade intelectual e explicar as realizações culturais e econômicas a partir da determinada potencialidade racial.
A biologia reconhece espécies monotípicas, nas quais todos os indivíduos fazem parte da mesma raça, e espécies politípicas, nas quais é possível identificar raças distintas. A espécie humana é monotípica: dai a impossibilidade experimentada historicamente, de se alcançar uma classificação racial consensual, as diferenças entre as raças humanas não passam de características físicas superficiais, controladas por uma fração insignificante da genética humana. A cor da pele a mais icônica das características raciais é uma mera adaptação evolutiva a diferentes níveis de radiação ultravioleta. OUT OF AFRICA, é o nome do modelo predominante na paleantropologia para explicar a origem dos humanos anatomicamente modernos, e segundo este modelo, todos os seres humanos atuais descendem em linha direta de uma mesma população africana, que se formou entre cem e duzentos mil anos atrás. Essa população de homo