UMA ESCOLA PARA TODOS
“A educação só se concretiza como direito numa escola em que todos possam aprender e formar-se como cidadão’’. (JACOMINI, p. 561) Na maioria dos profissionais, se o olhar para o aluno não for verdadeiro nada mudará na educação significativamente. Na teoria é muito falado que ele é o foco principal, mas isso só será possível se essa percepção for tida como direção fundamental para a transformação da educação como direito adequado. Que bom seria se todos os profissionais de educação tivessem a alma do mestre Paulo Freire onde suas ações fossem despertadas pela VOCAÇÃO, onde as falhas do sistema não fossem maiores a ponto de impedir a aceitação, ou a tentativa de colocar em prática novas propostas de ensino.
Seja qual for à organização da escola, precisamos modificar a nossa prática e assim adequarmos às características e necessidades dos alunos e colocando um fim na educação onde somente os discentes precisam adequar-se à escola. Na Educação Especial o aluno deve ser trabalhado em sua individualidade, mas o todos aqui, ainda requer profissionais atentos e interessados em oferecer condições para que esses alunos com NEEs aprendam o que realmente necessitam. As 5h/a que lhes são dadas devem ser utilizadas de maneira funcional para que a aprendizagem ocorra conforme currículo adaptado, tendo a família assim interesse em permanecer na escola que atende as questões reais do aluno, diminuindo assim a evasão que também ocorre muito nessa área de ensino, pois os pais querem ver evolução. Uma escola voltada para o ensino para todos, pode ser um caminho para socializar a educação de qualidade e descentralizar o poder que perpetua nas mãos de uma pequena elite, onde a educação deixará de ser privilégio de poucos.
Portanto, vejo que nossa prática sem uma costura firme com a teoria não terá condições de avançar para uma mudança de postura e visões esperadas em qualquer recurso pedagógico que