Um olhar sobre a habitação em São Paulo
O trabalho apresentado será um estudo a partir do Caderno Metrópole número 9, com o foco no artigo 3: Um olhar sobre a habitação em São Paulo. O artigo aborda o crescimento do parque domiciliar, as condições de ocupação, a infraestrutura e os serviços públicos e as intervenções políticas na habitação na metrópole e no município de São Paulo. Suzana Pasternak apresenta dados quantitativos e estatísticos ao longo do seu artigo, mostrando a evolução da habitação paulistana. Sua pesquisa associou condições de ocupação domiciliar com escolaridade, apresentou a variável dos tipos de domicílios como a favela, e como se deu a evolução em sua infraestrutura e os projetos utilizados em São Paulo para as intervenções nas habitações populares. O presente trabalho tem por objetivo uma avaliação na condição habitacional de São Paulo até nos dias atuais, mostrando algumas de suas evoluções e problemáticas. Para isso foi baseado no artigo 3 e em pesquisas complementares feitas em jornais de grande circulação, como a Folha de São Paulo.
Situação habitacional na metrópole e no município de São Paulo Na década de 1980, o crescimento domiciliar era maior que o crescimento populacional. Com o crescimento habitacional, o número de pessoas por moradia diminuiu, ocasionando a queda de fecundidade e novos arranjos familiares. Após esse período, a taxa populacional tornou-se maior que as habitações, significando uma demanda maior de domicílios. Em seu artigo, Pasternak nos mostra o levantamento da Prefeitura e da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp) em que “São Paulo ampliou a área construída cadastrada em mais de 30%. De 1991 a 2000, o município ganhou 95 milhões de metros quadrados” (p. 85). O crescimento demográfico contribuiu para que a área edificada de São Paulo nesse período tivesse 2/3 de residências, 20% de comércio e 7,55% de indústrias. Ao abordarmos a evolução do parque domiciliar, percebemos a