resumo
Primeiro foi a introdução do trabalho cativo, porque não se mostrava possível forjar um contingente que vendesse sua força de trabalho por preços compensadores.
O assalariamento em massa se mostraria inviável, porque esse contingente de indivíduos poderiam usar a sua liberdade para reproduzir autonomamente, ao invés de transformar sem mercadoria para a empresa colonial. Assim o trabalho escravo, por meio de jornadas extremamente longas e do rebaixamento também extremados dos níveis mínimos de subsistência mostrar-se-ia a melhor opção.
Mas o sistema colonial não criaria somente escravidão, criou também a escravidão africana. O comercio de escravos virou uma forma lucrativa de acumulação primitiva. Os negros africanos eram um negocio mais lucrativo para a metrópole do que os índios da colônia. Nas metrópoles são os expropriados que impulsionam a acumulação primitiva com a sua mão de obra. Enquanto nas colônias os escravos que impulsionam o processo produtivo. São processos que nas suas expressões inversas revelam o movimento contraditório da expansão do capital mercantil. Assim o escravismo na América é expressão colonial do capitalismo europeu.
São movimentos contraditórios em certa área do globo um capitalismo em expansão e em outras um entrave. O ouro retirado do Brasil, exportado durante 50 anos do seu apogeu durante o século XVIII, totalizou metade da produção mundial nos últimos trezentos anos. Ou seja, as riquezas retiradas daqui, impulsionaram o crescimento de lá. O produtos exportados daqui ajudaram vários países europeus.
No século XVIII o Brasil estava cheio de desocupados, pois a economia estava