terceirização
O Brasil está passando por um grande crescimento no setor de serviços com foco nas terceirizações de empresas para as mais diversas atividades. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a terceirização entre 2003 e 2010, comandou a puxada das vagas formais (crescimento de 36,5%). Nas estatísticas de 2010 eram 8,2 milhões de trabalhadores terceiros no país.
A logística teve parte fundamental nesse crescimento, pois se tornou um ponto estratégico na disputa de Market share. Segundo Schoenherr (2010), as empresas possuem consciência que a qualidade nos processos logísticos representa um considerável fator de sucesso nos negócios, observando tal crescimento e importância desse setor na economia do país este artigo tem como objetivo pesquisar, analisar e identificar os fatores que são relevantes na tomada de decisão da terceirização logística bem como as consequências desastrosas em caso de uma terceirização mal sucedida.
Surge nesse cenário de crescimento do setor de terceirização logística o operador logístico. Esse, que foi definido pela Associação Brasileira de Movimentação e Logística (ABML, 2010) como responsável no gerenciamento das atividades logísticas na cadeia de suprimento de seus clientes, tendo competência para atender simultaneamente 3 pilares logísticos: controle de estoques, armazenagem e gestão do transporte. Segundo a revista LogWeb o número de empresas que se autodenominam operadores logísticos cresce em um percentual de 5% ao mês, no entanto em sua maior parte são empresas sem experiência alguma e totalmente amadoras.
Nesse contexto , estudos comprovam tanto a situação de sucesso como insucesso, resultados de uma pesquisa desenvolvida com 115 empresas brasileiras pelo CEL/COOPPEAD que indicaram a melhora no nível de serviço prestado em 61% das organizações e em 57% dessas empresas existiu uma redução de 13% dos custos logísticos, enquanto que o mesmo trabalho apontou um elevado número de casos de insucesso