Um olhar imperial e a invenção da áfrica
Começaremos falando sobre o primeiro sub-tópico que é o “olhar imperial”. Os povos ocidentais, sempre foram conhecidos ao longo dos anos por terem uma maior capacidade e inteligência em relação aos outros povos sendo assim coube a eles contar a história e “classificar” os outros povos ao redor do mundo, entretanto eles cometeram severos erros ao escrever sobre a África, com isso o termo africano acabou ganhando um significado “preciso”: negro, e sendo atribuído a este adjetivos como, frouxo, fleumático, indolente e incapaz. Como eles só tinham acesso à parte norte da África que tem fácil acesso pelo mediterrâneo, a “áfrica propriamente dita” que fica ao sul do Saara, acabou ficando sem história, na escuridão, e com isso os povos que ali habitam, acabaram sendo taxados de selvagens, irracionais, preguiçosos e incapazes de contribuir para a sociedade. Então, por não se ter uma história sobre esse continente, as pessoas acabam achando ainda hoje, que a áfrica está fechada, sem contato com o resto do mundo, um “eldorado” recolhido em si mesmo, por causa desse pensamento o povo que ali viveu, foi considerado “dispensável” e foi escravizado, e hoje ainda a idéia que se tem deles mesmo que equivocada é que, eles são relaxados, preguiçosos e “sem cultura”. * Repensando o continente africano
Documentos encontrados na África e na Europa mostram um intercambio entre as áfricas que destaca a historia das sociedades subsaarianas e a complexidade de suas organizações sociais e políticas. Nos meados do século xx que a historiografia e a antropologia da áfrica começaram a ser reconhecidas e foram tratadas de forma critica assim abriu possibilidades para que os preconceitos fossem revistos. Um importante trabalho foi da société africaine de culture com a revista presence africaine que se dedicaram a elaborar uma historia sobre a áfrica na época pre-colonização para resgatar os elementos culturais africanos que