Um olhar critico
Márcia Aparecida Fugazza Paixão
Este trabalho tem por objetivo apontar para as críticas sofridas pela EAD, uma visão global desta modalidade de ensino, como alguns autores se posicionam frente a esta modalidade, com base na Lei nº 9.394/96, livros e artigos da internet.
Ao observamos a imagem acima temos rapidamente a ideia de um diploma que foi conquistado através da internet. Alguém que se dedicou muito para poder atingir o seu objetivo.
Mas não é bem essa visão que a maioria das pessoas tem, há ainda muito preconceito da EAD.
Mas quem pensa que cursar EAD não demanda muito esforço se engana. “Aquela premissa que diz ‘se você não tem tempo, faça um EAD’ não é verdadeira”, explica Rita Tarcia, da Abed. Ela explica que quem estuda a distância tem de ler mais textos, fazer reflexões elaboradas e participar de fóruns virtuais, o que requer força de vontade e empenho do aluno. “A vantagem é que não existe rigor de horário, há flexibilidade. No entanto, os alunos lêem mais, fazem mais atividades, são mais pró-ativos e produtores de seu próprio conhecimento”.
Para o professor Wagner Horta, a EAD é o grande projeto de inclusão acadêmica no Brasil, ao levar o conhecimento a milhões de brasileiros que não podem estar em um curso presencial, por morar longe das instituições, por falta de tempo, ou até por estar fora da idade escolar. A EAD não veio para concorrer com o presencial e sim democratizar o acesso a milhões de brasileiros, que se não fosse dessa forma não teriam acesso a educação e a cultura.
Apesar dos dados positivos, o preconceito no mercado de trabalho ainda existe. “No Brasil ainda há muita desinformação quanto às reais possibilidades e os reais resultados da EAD. O MEC determina, porém, que o diploma para quem faz a universidade a distância ou presencial seja o mesmo. O que importa é a titulação, e não a forma de entrega do conteúdo”, defende Genesini.
A