UM OLHAR CRiTICO REFLEX
Tamela Luz Melo2 (UFPA)
A estrutura do conhecimento oficial é a estrutura da autoridade social. È por isso que predomina o programa, as bibliografias e as aulas expositivas como formas educacionais para conter os professores e os alunos nos limites do consenso oficial. O currículo passivo baseado em aulas expositivas não é somente uma prática pedagógica pobre. È o modelo de ensino mais compatível com a promoção da autoridade dominante na sociedade e com a desativação da potencialidade criativa dos alunos. (FREIRE, 2006, p. 21).
RESUMO: Este artigo tem por objetivo, lançar um olhar reflexivo acerca do currículo nacional assim como as suas implicaturas. Mediante a vasta discursões, o currículo muito tem sido visto como ponte para um acesso a uma padronização por uma necessidade social, cultural e ações educacionais que levam a obrigação de organizar conhecimentos, por tanto ele não pode ser observado com um conjunto neutro, “algo fechado”. Para melhor esclarecimento, este artigo vem contrapor às questões sobre a padronização do currículo nacional que foram noticiadas no jornal “Folha de São Paulo” sobre Currículo Nacional. Para tanto buscaremos lançar um olhar reflexivo mediante as questões que são necessárias e norteadoras ao currículo nacional a partir de uma breve contextualização histórica.
Palavras – chaves: Currículo, educação, contexto histórico.
INTRODUÇÃO:
Para que a educação seja compreendida de forma mais ampla é necessário entender o currículo e a sua objetividade, o currículo não é um elemento neutro em relação ao social, ele está imbricado em relação ao poder e aos interesses de forças, forças políticas e de classes dominantes.
E para que estas questões se tornem claras buscaremos mostrar as origens do pensamento curricular.
O Brasil estava em um momento de instabilidade e passou por uma gama de