Um estranho no ninho
Um Estranho no Ninho” conta a história do criminoso que para “escapar da prisão” finge ter problemas mentais, sendo transferido a um hospital psiquiátrico. Ao chegar no hospital se depara cercado por pessoas com problemas psicológico ou que muitas vezes se internavam por não conseguirem lidar com a realidade/ com o mundo que viviam.
Ao entrar no sanatório ele observa toda a rotina monótona a qual os pacientes eram submetidos e, como não se adapta a ela tenta mudá-la. Ao fazer isto é reprimido pelos profissionais do local. Por diversas vezes sua insanidade foi contestada, mas como era de seu interesse, ele se fazia passar por doente mental. Existiam atitudes que o personagem principal tomada que o fazia parece uma pessoa normal, levando em conta que o conceito de normal e patológico é extremamente relativo, sempre levando em conta as adequações da sociedade onde o indivíduo esta inserido.
Na cena em que todos andam em círculos e sentem-se acomodados com aquilo, tendendo à anulação das vontades individuais, o personagem principal revolta-se e começa a andar em sentido inverso, assustando a todos, que ficam desesperados com a nova situação. Ele passa a ser um anormal que deve ser contido com remédios tranquilizantes, o comportamento é anti-social, transtorno para o qual, no hospital psiquiátrico, eram realizadas intervenção: medicações, eletrochoque e lobotomia. Este tipo de intervenção visava na verdade assustar os outros pacientes para evitar que fizessem o mesmo.
Deste modo o filme demonstrou as atrocidades passadas pelos “loucos” em um sanatório, como o eletrochoque e a lobotomia e reforçou a tese de que estes procedimentos não eram corretos, e não surtiam efeito, levando-os ao desuso por serem consideradas “ferramentas politicamente incorretas", métodos indesejáveis e ditatoriais da sociedade estabelecida para impor castigo e submissão as normas.
O personagem principal de tanto querer mudar o sistema imposto pelos