Um estranho no ninho
Uma parábola envolvente sobre o bem e o mal."
Sempre tive curiosidade em ler esse livro, uma vez que já assisti a adaptação do mesmo nos cinemas e gostei muito. Porém, nunca procurei realmente lê-lo. O interesse foi repentino e logo acabei esquecendo dele.
Eis que, para a minha surpresa, acabei ganhando o livro e o DVD do filme de presente de Natal, e então dei início à leitura.
O livro é narrado pelo Chefe Bromden, índio do Colorado que está internado como indigente. O mais interessante é que Bromden, durante todos os anos que passara naquele hospício, viu muitos absurdos acontecerem e ouviu muitas coisas comprometedoras e ninguém ligava para isso. Isso porque Bromden fingia ser surdo-mudo.
"Eu tinha de continuar fingindo que era surdo, se quisesse continuar a ouvir".
Acabei me afeiçoando a Bromden mais do que qualquer outro, até mais do que McMurphy. Gostei muito da forma dele de encarar os acontecimentos no decorrer da trama (embora às vezes ficasse confusa em meio a suas palavras, sempre variando entre devaneios e realidade).
Agora, falando do personagem principal, Randle Patrick McMurphy participou da Guerra da Coréia e foi condenado pelo estupro de uma menor de idade. Achando sua pena um tanto quanto dura, sendo condenado a trabalhar pesado na Colônia Correcional de Pendleton, McMurphy resolve bancar o esperto e fingir-se de louco, visando escapar da prisão e levar uma vida boa no hospício enquanto aguarda pela liberdade.
Logo no início da trama percebe-se que McMurphy, apesar de ser extremamente sociável (uma vez que assim que chega ao hospício começa a entrosar-se com os pacientes e